terça-feira, 8 de setembro de 2009

Estudantes marcam presença no Grito dos Excluídos

ANEL e Reviravolta soltam a voz na Barão de Maruim


O calor não foi suficiente para desanimar as lutadoras e lutadores na XV edição do Grito dos Excluídos em Aracaju. @s estudantes levaram sua irreverência e sua indignação para a avenida Barão de Maruim neste 7 de setembro. Com Bonecos representado as duplinhas Lula / Sarney e o secretário da Saúde, Rogério Carvalho / Marcelo Déda, @s ativistas marcharam sob os aplausos da população. Outra marca registrada foram os bigodinhos à moda Sarney.


Além da ANEL, Reviravolta, PSTU e independentes, estiveram presentes no ato estudantes da Consulta Popular, PSOL e campo Barricadas Abrem Caminhos . Neste ano, a Igreja e suas pastorais, os movimentos sociais, e as centrais Conlutas, CUT e CTB levaram para as ruas o tema “Vida em primeiro lugar. O poder da transformação está na organização popular”.


A bandeira do Socialismo


Num dos 4 mini-trios que compunham o Grito, o estudante de Jornalismo da UFS, Zeca Oliveira, falou em nome da ANEL e do Reviravolta. “Muitas e muitos ainda têm ilusões no governo Lula, mas façamos um exercício de reflexão. Lula dá mais de R$ 100 bi para os banqueiros, para que esses destruam mais de 2 mil postos de trabalho. Ele transfere R$ 1 bi da educação pública para a educação privada. Deu milhões para a Embraer, mas desejou apenas sorte aos mais 4 mil demitidos daquela empresa. Será que Lula está do lado dos excluídos que estão aqui ou do lado dos ricos?”, defendeu.


Lula pode fazer mais que isso. Exigimos uma Medida Provisória que proíba as demissões em massa e estatize as empresas que demitirem”, completou o estudante, que também lembrou a luta pelo Socialismo. “O tema deste ato é a defesa da vida. Lutar pela vida é lutar para destruir o modelo social que gera crises econômicas como a que vivemos. Lutar pela vida, é lutar pelo Socialismo”, concluiu.


Déda dá as costas aos excluídos


Que o Governo do Estado também não está nem aí para os excluídos, não é nenhuma novidade. Mas desta vez, Déda e os seus não conseguiram manter as aparências. O mini-trio da CUT parou diante do palanque oficial e se fez um discurso para o sorridente e carismático governador. Mal sabia ele o que o aguardava. A coluna da Conlutas, onde estavam a ANEL e o Reviravolta, fez o mesmo movimento, mas não dirigiu palavras doces e agradáveis a Marcelo Déda.


Nós estamos protestando pelo direito à saúde, educação, pelo direito à vida. Mas esses aí de terno e gravata são quem nos impede de ter esses direitos. São esses que governam para os ricos e destroem as nossas vidas”, reverberou Roberto Aguiar, militante do PSTU e da Conlutas. De forma 'mui honrosa', o governador e seus aliados se retiraram para não mais ouvir os protestos d@s trabalhador@s e estudantes. A população aplaudiu a fala de Roberto, mais um sintoma de que as lutas têm apoio povo.





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