domingo, 16 de agosto de 2009

Reviravolta vai às ruas com trabalhadores

Coletivo Reviravolta na UFS junto com a Conlutas participa do dia nacional de lutas e grita FORA SARNEY!!!

Militantes do coletivo Reviravolta na UFS foram às ruas em 14 de agosto em conjunto com as centrais sindicais num dia nacional de lutas e paralizações unificado. Em sergipe, o dia foi construído pela Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas), entidade que reúne o movimento sindical, estudantil e popular à qual a Assembléia Nacional dos Estudantes-Livre (ANEL) é filiada. Participaram do ato também a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Central dos Tabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)

Karen Wannesca, coordenadora do centro acadêmico de Arquitetura (CRIAR), defendeu a aliança entre trabalhadores e estudantes. “Defendemos uma educação de qualidade, mas sabemos que nem esse nem outros problemas serão resolvidos dentro dos muros da universidade e sim nas ruas, com trabalhadores, trabalhadores e estudadantes de mãos dadas”, falou Karen ao microfone durante o ato.

O dia de lutas em Sergipe foi marcado por dois atos. Um no calçadão da João Pessoa, no centro de Aracaju, e outro na porta da unidade da Petrobrás em Carmópolis, a 47 mk da capital. Nos dois locais, o Reviravolta esteve defendendo as bandeiras da Assembléia Nacional dos Estudantes-Livre (ANEL), assim como a exigência de que Lula edite uma Medida Provisória proibindo que as empresas demitam em massa e estatizando as que o fizerem. Além disso, foi defendido que o Governo Federal quebre a patente do Tamiflu, principal remédio no combate à gripe suína, além da saída de José Sarney do Senado.

Reviravolta diz: FORA SARNEY e defende o FIM DO SENADO !!!

“ É com muita tristeza que vemos a mesma União Nacional dos Estudantes (UNE) que pintou a cara para pedir o impeatcheman de Collor não ter independência suficiente para dizer fora Sarney”, ponderou Zeca Oliveira, estudante de Jornalismo e membro do Reviravolta, diante dos olhares atentos dos operários da Petrobrás de Carmópolis.

A tropa de choque da base aliada do governo Lula não ficou nem com o rosto vermelho ao engavetar todos os 11 processos contra José Sarney no conselho de ética do senado. Os escândalos vão de contratos fraudulentos, propriedades não declaradas até a nomeação por atos secretos de parentes e até do namorado de sua querida netinha. Apesar disso, A UNE, entidade defendida pela atual direção do Diretório Central do Estudantes (DCE) da UFS, em seu último congresso, não manifestou a vontade de tirar a mais antiga raposa do Congresso Nacional do senado.

A ANEL e o Reviravolta defendem sim o “fora sarney”. Mas temos clareza de que a própria existência do senado representa o que há de mais retrógrado na política. Mandatos com o dobro de duração dos demais mandatos eletivos e que não respeitam sequer a proporcionalidade dos habitantes de cada estado. Isso sem falar nos gastos. De acordo com o “Transparência Brasil”, cada senador custa em média R$ 33,1 milhões por ano. Pagamos quase cinco vezes mais pelo parlamento que um cidadão canadense, por exemplo, por uma casa indubitavelmente inútil. Defendemos a criação de uma única câmara legislativa com mandatos revogáveis a qualquer momento.

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